O governo Lula quer atuar como ponte entre o atual presidente da Venezuela, o ditador Nicolás Maduro, e a oposição política naquele país.
Esse foi, inclusive, um dos objetivos da viagem a Caracas, nesta semana, do ex-chanceler Celso Amorim, atual assessor especial de Lula no Palácio do Planalto.
Na Venezuela, Amorim colocou o Brasil como um possível agente neutro para mediar o diálogo.
Segundo interlocutores do ex-chanceler, a situação política na Venezuela estaria se tornando mais pacífica.
Auxiliares de Lula afirmam que tanto Maduro quanto a oposição venezuelana se comprometeram a realizar eleições transparentes em 2024.
Maduro está no poder desde 2013 e foi reeleito em 2019, sob fortes desconfianças da oposição e da comunidade internacional de um pleito eleitoral fraudulento.