Clube se pronuncia sobre morte de homem em festa de réveillon

​Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) atendeu a ocorrência na manhã desta segunda (1/1) - (crédito: Soinp CBMDF/Divulgação)

A morte de Marco Túlio Bomtempo, 33 anos, em uma festa de réveillon em Brasília segue sendo investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O homem teria levado um choque que causou uma parada cardiorrespiratória. A casa de shows onde aconteceu a tragédia — localizada no Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2 — se pronunciou e alegou que fez apenas a locação do espaço e não participou da organização da festa.

"A casa de show possui regularização e documentação legal junto aos Órgãos Competentes para o devido funcionamento, bem como contrato da locação para o evento, contendo cláusulas de responsabilidade da contratante para contratação de serviços como segurança, brigadista, primeiros socorros, limpeza, etc", disse em nota a assessoria do espaço onde aconteceu a festa, localizado às margens do Lago Paranoá.

Testemunhas teriam relatado que a vítima pulou em uma cascata que fazia parte da decoração do evento. Segundo a assessoria do local, a estrutura seria apenas decorativa. "Sobre a cascata que estava no espaço, ela é decorativa, com finalidade única, clara e indiscutível de tornar o ambiente visualmente agradável a todos os presentes. Nunca foi utilizada para se banhar, até por nitidamente não servir pra tal propósito. A casa, reitera ainda, que foram realizados dezenas de eventos nos últimos 12 meses no espaço e ninguém nunca havia cogitado entrar na mesma, portanto, sem nenhum tipo de incidente anterior", esclareceu a casa, em nota. "A casa de show lamenta profundamente o ocorrido, expressa profundo pesar pela morte e presta solidariedade à família do jovem Marco Túlio Bomtempo", concluiu o documento.

Na manhã desta segunda-feira (1º/1), o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e a Polícia Militar do DF (PMDF) foram acionados para atender um homem, de 33 anos, que sofreu uma parada cardiorrespiratória (PCR). A corporação adotou o protocolo de reanimação cardiopulmonar durante 50 minutos, porém o jovem não reagiu e seu óbito foi declarado ainda no local.