Após acidente que matou goiana, piloto de lancha tem prisão decretada

​Bióloga Larissa Galantini Pires, uma das vítimas do acidente de lancha na Bahia (Foto: Reprodução)

A Justiça decretou, nesta terça-feira (2), a prisão preventiva de Aldir do Rosário Amor Divino, que dirigia uma das lanchas envolvidas no acidente que matou duas pessoas em Boipeba, no sul da Bahia. Aldir já estava preso em flagrante desde a última sexta-feira (29), data da tragédia. Uma das vítima é a goiana Larissa Fanny Galantini Pires, de 35 anos.

O piloto da lancha deve desponder pelos crimes de expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea; com pena de 4 a 12 anos pelo agravante de ter resultado em submersão da lancha e ainda pelo crime doloso de perigo comum com resultado de lesão corporal de natureza grave, cuja pena privativa de liberdade é aumentada de metade; se resulta morte, é aplicada em dobro.

O delegado responsável pelo caso, José Raimundo Nery Pinto, afirma que Aldir será transferido para o presídio de Valença ainda nesta quarta-feira (3). A colisão entre lanchas aconteceu em uma região conhecida como “rio do inferno”. O piloto da outra lancha chegou a ficar em estado grave, mas já recebeu alta. De acordo com o delegado, Aldir prestou socorro às vítimas, mas evadiu do local.

Testemunhas disseram ter visto o condutor consumindo álcool no local, mas o bafômetro não detectou alcoolemia. Para o delegado, o resultado negativo pode ter resultado do fato de o exame ter acontecido oito horas depois do acidente.

Caso seja comprovado que o homem fazia uso de álcool durante o trabalho, ele será tratado como reincidente. Isso porque, meses atrás, Aldir se envolveu em outro acidente após pilotar lancha ingerindo bebida alcoólica.