Tudo isto fizeste por mim. O que tenho eu feito por ti?

Jesus não foi forçado, não hesitou, mas assumiu o cálice da dor por amor aos seus.

13/07/2025 12h52 - Atualizado há 7 horas

No culto de Santa Ceia deste sábado (12/07), um momento marcante e inesquecível tomou conta do ambiente: a apresentação da peça em que Cristo é pregado na cruz. A encenação foi tão profunda e realista que impactou toda a igreja, gerando um silêncio reverente e olhos marejados. A mensagem transmitida ultrapassou as palavras e tocou diretamente o coração de cada um. Foi impossível assistir e não refletir profundamente sobre o significado daquele sacrifício.

Ao ver Cristo sendo erguido na cruz na representação teatral, fui tomado por um sentimento de dor, gratidão e reverência. A lembrança de Mateus 26:28 ecoou em minha mente: “Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.” Este versículo nos lembra que o sacrifício de Jesus foi específico — feito por muitos, mas não por todos indiscriminadamente. Há uma escolha, uma aliança, um chamado que precisa ser correspondido.

Neste ponto, recordei-me do conde Nicolaus Ludwig Von Zinzendorf. Ele, ao contemplar uma pintura de Cristo coroado de espinhos, foi tocado pela frase “Eu tudo fiz por ti, o que fazes tu por mim?”. Aquela simples pergunta atravessou sua alma como uma flecha e o levou a um ponto de rendição total. O mesmo sentimento me invadiu ao assistir à peça: o que tenho feito por Cristo, diante de tudo o que Ele fez por mim?

O que mais me comove é o amor voluntário com que Jesus se entregou. Ele não foi forçado, não hesitou, mas assumiu o cálice da dor por amor aos seus. Não é apenas uma história bonita ou um símbolo religioso, mas uma realidade viva que deve nos conduzir diariamente ao arrependimento e à devoção sincera. Cristo morreu por muitos, e cabe a nós viver como parte desses muitos.

A peça nos proporcionou mais do que emoção: nos lembrou que o evangelho é real, é sangue, é cruz, é entrega. Não devemos tratar com superficialidade um ato tão profundo. Quando celebramos a Santa Ceia, não é um ritual qualquer, mas uma aliança renovada com aquele que nos salvou. Cada pedaço de pão e cada gole do cálice carregam um lembrete eterno da graça que recebemos.

Também me veio ao coração o alerta de Apocalipse 3:11: “Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.” Sim, vale a pena guardar a fé, o temor, o compromisso com Deus. Vivemos tempos de distração e frieza espiritual, mas aqueles que foram alcançados por esse sangue não podem se perder no caminho. Precisamos lutar diariamente para permanecermos fiéis.

Jesus não apenas morreu por muitos — Ele vive por aqueles que O seguem. Seu cuidado permanece sobre os seus, guiando, protegendo e intercedendo. Nossa resposta precisa ser de entrega, serviço e amor. Que não sejamos apenas espectadores da cruz, mas participantes da missão do Cristo ressurreto.

Encerro com um clamor: que cada um de nós reflita constantemente no valor do sacrifício de Jesus e na seriedade de segui-lo. Que não deixemos o tempo, o mundo ou as circunstâncias roubar a sensibilidade do nosso coração. O que Jesus fez por nós foi eterno. E o que temos feito por Ele?

Sobre a peça:

Tema: Crucificação e Ressurreição de Jesus

Participantes

 Artur: Jesus

Gabriel: soldado

Samuel: soldado

Cássio: Carrasco

Rute: Maria

Figurantes:

Evelyn, Ana Laura e Kryslaine: (representaram a multidão que pedia que o Crucificava e depois foram o Túmulo vazio)

Lider setorial da Unaadeb setor 14:  Keila da Cunha Coimbra Silva

Vice-líder: Jorge Montes

Louvor: Conjunto da Unaadeb setor 14

Solo:  Sofia (adolescente da Quadra   3)

Ezequiel: (iluminação)

Com informações do www.tribunalivrebrasil.com.br


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