16/02/2024 às 07h12min - Atualizada em 16/02/2024 às 07h12min

Professores da UEG decidem se vão entrar em greve nesta sexta-feira (16)

Ano letivo começa na próxima segunda-feira

​Docentes da UEG decidem greve nesta sexta-feira (16) (Foto: Governo de Goiás)

Os professores da Universidade Estadual de Goiás (UEG), convocados pela Associação dos Docentes (ADUEG), participam de assembleia online nesta sexta-feira (16), às 14h, para decidir uma paralisação. Desta forma, o ano letivo, que inicia na próxima segunda (19), pode começar em greve.

A UEG possui hoje cerca de 12 mil estudantes matriculados. Entre as reivindicações, está o reconhecimento de titulação de 280 doutores, bem como a progressão na carreira, por meio da alteração da Lei do Plano de Carreira das/dos docentes da UEG com a extinção do quadro de vagas. Segundo a ADUEG, a situação limita o número de professores que podem receber por seu doutorado e demais títulos.

“É um retrocesso. Isso demonstra a falta de compromisso com o investimento na pesquisa e na docência.” A entidade explica que a quantidade de doutores é um dos principais parâmetros para avaliação positiva do Ministério da Educação.

A outra reivindicação é pela alteração do Plano de Carreira dos Docentes da UEG. Desde fevereiro de 2021, conforme a ADUEG, o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, prometeu respostas às reivindicações no prazo de três semanas. Contudo, estas não vieram, mesmo com tentativas de diálogo ao longo do ano passado.

Inclusive, em 18 de dezembro último, os docentes da UEG aprovaram indicativo de greve caso o governo não atendesse as reivindicações da categoria. Esta foi, novamente, encaminhada à Reitoria no último dia 29 de janeiro, mas ainda não houve resposta.

O portal procurou a UEG para se posicionar sobre a possibilidade de greve. Em nota, a Universidade informou que “a proposta do novo plano de carreira para os docentes da UEG, que sanará também a questão das promoções dos professores que concluíram suas respectivas titulações, foi elaborada por comissão formada pelo Conselho Superior Universitário da UEG (CsU) e aprovada, posteriormente, pelos membros do Conselho”.

 Conforme a instituição, a proposta está incluída na análise das carreiras que está sendo promovida pelo Governo de Goiás, por meio da secretaria de Estado da Administração


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