O Governo do Distrito Federal (GDF) convida representantes da sociedade civil com atuação na área cultural para compor os conselhos regionais de cultura de 15 regiões administrativas (RAs). As inscrições estão abertas até 12 de abril, com mandatos para o triênio 2024/2027.
Os conselheiros de cultura são parceiros do governo e dos artistas locais, e têm como foco promover o desenvolvimento das expressões culturais na região onde vivem. A atuação deles é fundamental para articular apoio das secretarias a propostas plurais e abrangentes.
Cabe a eles propor políticas, programas e diretrizes culturais da capital, além de acompanhar e avaliar as iniciativas públicas voltadas para o setor.
As regiões administrativas que estão com inscrições abertas são: Águas Claras, Arapoanga, Arniqueira, Lago Sul, Santa Maria, SIA, Sobradinho II, Sobradinho, Sol Nascente/Pôr do Sol, Sudoeste/Octogonal, Paranoá e Vicente Pires, Fercal, Núcleo Bandeirante e Park Way.
O resultado do pleito para as regiões da Fercal e do Park Way será publicado apenas em setembro, após o fim dos mandatos atuais.
Pluralidade artística
“O papel do conselheiro é auxiliar os agentes culturais daquela RA a receber apoio do governo, fortalecer as condições de vida na cidade”
Henrique Silco, conselheiro de cultura
Integrante do Conselho de Cultura do Distrito Federal (CCDF), Felipe Vitelli explica que um bom candidato à função deve ter, além de toda a vivência enquanto agente cultural, disponibilidade para estar próximo à comunidade, “protagonizando o movimento da cadeia da economia criativa dentro da RA”.
Podem se inscrever às vagas representantes da comunidade cultural – artistas, agentes e difusores de cultura – que comprovem três anos de atuação no meio cultural do setor habitacional em que vão se candidatar.
Além disso, o postulante deve ser morador do Distrito Federal há, pelo menos, dois anos. Não é necessário ser residente na região administrativa em que se candidatou, basta comprovar atuação no local pelo período requisitado.
Conselheiro regional de Cultura do Gama, Henrique Silco explica que o profissional atua como um intermediário entre a dinâmica cultural do setor e o poder público.
“O papel do conselheiro é auxiliar os agentes culturais daquela RA a receber apoio do governo, fortalecer as condições de vida na cidade, garantir maior visibilidade da produção local e promover auxílio aos agentes culturais para que eles tenham condições de acessar os fomentos”, detalha.