O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) sinalizou que as alterações necessárias no primeiro escalão decorrentes da operação Endrôminas, que mirou órgãos no primeiro escalão da Prefeitura de Goiânia, já foram feitas e que só irá promover novos ajustes se a investigação trouxer novidades sobre o caso.
“Todas as medidas possíveis até o momento foram tomadas e se caso seja necessário, não vamos descartá-las”, destacou Rogério Cruz ao encerrar a coletiva com jornalistas após a prestação de contas na Câmara Municipal na manhã desta terça-feira (26). A ação policial que ocorreu na semana passada antecipou as saídas de Alisson Borges da Comurg e Luan Alves, da Agência Municipal do Meio-Ambiente.
Alisson e Luan pretendem disputar uma cadeira na Câmara dos Vereadores e teriam de se desincompatibilizar de seus cargos até o próximo dia 6 de abril. Com o contexto sensível provocado pela Operação da Polícia Civil, decidiram antecipar as saídas. O primeiro, no entanto, viu Rogério Cruz pedir sua suspensão antes de tomar a decisão da renúncia.
Por outro lado, o ex-secretário de Administração e atual secretário de Infraestrutura, Denes Pereira permanece no cargo. Ele está no centro das investigações e é apontado pela Polícia Civil como um dos responsáveis pelo aumento de mais de 1000% nos contratos firmados com três empresas nos últimos três anos. Os documentos foram suspensos pelo prefeito Rogério Cruz assim que a operação foi deflagrada.