A prefeitura de Goiânia informou que vai atuar de forma emergencial para atender a população de rua da capital durante alerta da Defesa Civil de chuvas intensas e tempestades. O intuito é acolher essas pessoas nesses momentos, levando-as para abrigos, como o Ginásio da Vila Pedroso.
Na sexta-feira (29), Goiânia registrou tempestade com mais de 40 milímetros de chuva em alguns pontos da capital. Foram 44 mm de chuva em 1 hora na região centro-oeste – Detran-GO, conforme o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo).
O segundo local da cidade em volume de precipitações foi a região sul – Jardim América (Comando do Corpo de Bombeiros), com 42,6 mm. Na mesma área, região sul – Parque Amazônia (8º Batalhão dos Bombeiros), foram 36,6 mm no período. No local, uma pessoa se afogou ao tentar tirar um carro da enxurrada, nesta tarde.
O portal apurou com testemunhas que a vítima era um homem e ficou desacordado, mas foi reanimado pelos bombeiros. Também no setor, a chuva alagou a avenida José Leandro da Cruz. Moradores do bairro afirmaram que alagamentos são comuns nesse ponto da via.
Em relação a ação da prefeitura junto a população de rua, ela acontece por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs), em parceria com a Secretaria do Estado de Esportes e Lazer, Defesa Civil, Defensoria Pública e organizações da sociedade civil. Além disso, as equipes do Serviço de Abordagem Social (Seas) irão percorrer os trechos de vias públicas com oferta de serviços e ajuda.
No Ginásio da Vila Pedroso, que servirá de ponto de acolhimento, as pessoas vão receber colchões, cobertores, alimentação e kits de higiene, e terão espaço para guardar seus pertences. Também haverá equipe multidisciplinar formada por assistentes sociais, psicólogos e educadores sociais, com escuta qualificada e atividades de fortalecimento de vínculos sociais.
“É importante que a população fique atenta aos alertas, pois podem haver mudanças rápidas nas condições climáticas, com ocorrência de chuvas intensas, rajadas de vento, alagamentos de ruas e transbordamento de mananciais, queda de árvores e danos estruturais”, afirma a titular da Sedhs, Luanna Sousa.