"Chego com uma obsessão: reduzir o tempo de espera", diz Padilha ao assumir a Saúde

Em discurso de posse, o novo ministro disse que reduzirá as filas para atendimento especializado e valorizar os servidores da Saúde

11/03/2025 07h35 - Atualizado há 21 horas
Chego com uma obsessão: reduzir o tempo de espera, diz Padilha ao assumir a Saúde
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava presente na cerimônia de posse de Alexandre Padilha como ministro da Saúde - (crédito: Ricardo Stuckert / PR)

O novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tomou posse nesta segunda-feira (10/3), em cerimônia no Palácio do Planalto. No primeiro discurso no cargo, Padilha defendeu reformar a Tabela SUS (Sistema Único de Saúde) — lista que define os valores para procedimentos e materiais médicos —, reduzir as filas, valorizar os trabalhadores da saúde e criar organismos de Estado para preparar para as próximas pandemias.

Padilha tomou posse em cerimônia conjunta com a nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, que ocupa o cargo deixado vago após Padilha trocar de ministério. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também estava presente.

“Volto para o Ministério da Saúde ainda mais cheio de energia do que na primeira vez. Chego com uma obsessão: reduzir o tempo de espera para quem precisa de atendimento especializado nesse país. Todos os dias, vou trabalhar para buscar o maior acesso e menor espera para quem precisa de atendimento especializado”, discursou Padilha.

É a segunda vez que o deputado licenciado ocupa a pasta da Saúde, que comandou durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

Segundo o ministro, as prioridades à frente da pasta incluem ainda defender a ciência e a vida, promover um Brasil mais saudável e valorizar quem trabalha em defesa da saúde. Para tanto, prometeu agir em conjunto com universidades e com o setor privado.

Padilha disse ainda que quer acabar com o modelo atual da Tabela SUS, lista que define os valores para procedimentos e materiais médicos. “Teremos a coragem e a ousadia necessárias para superar esse modelo da Tabela SUS, enterrar de uma vez por todas, e criar um novo modelo”, enfatizou.

O novo ministro da Saúde também cumprimentou representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) que estavam presentes na cerimônia, e afirmou que o atual governo sempre apoiará as instituições internacionais.

Ministro deixa a SRI para Gleisi Hoffmann

Padilha dedicou boa parte do discurso aos agradecimentos, citando as instituições pelas quais se formou como médico, a Unicamp e a Universidade de São Paulo (USP), a ex-ministra Nísia Trindade, e os trabalhadores da Saúde.

Também exaltou os ex-presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e a equipe que o acompanhou na Secretaria de Relações Institucionais. Ele destacou ainda que foi o ministro que ficou mais tempo nessa pasta.

“Contando minha passagem pela SRI no primeiro governo do presidente Lula, agora são, ao todo, três anos, quatro meses e 11 dias. Minha gratidão ao presidente Lula por me indicar para uma nova missão”, afirmou Padilha.


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