O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou a delação premiada do corretor Lúcio Funaro, que admite perante a Justiça ter sido o operador financeiro do PMDB da Câmara e informa fatos que envolvem autoridades com foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF).
A Procuradoria-Geral da República (PGR) aguardava a homologação para poder utilizar na denúncia que prepara contra o presidente da República, Michel Temer, parte dos conteúdos apresentados por Funaro. Após ter a denúncia por corrupção passiva contra si barrada na Câmara dos Deputados, o presidente ainda é investigado sob supostos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa. A expectativa era que a denúncia seja apresentada ainda nesta semana.
O corretor financeiro Lúcio Funaro foi ouvido por um juiz auxiliar do ministro Edson Fachin nesta segunda-feira, 4, na penúltima etapa necessária para a validação jurídica do acordo de delação premiada firmado a Procuradoria-Geral da República.