Na contagem regressiva para o aumento na conta de água, uma manobra do Legislativo tenta reverter a questão. O deputado Rodrigo Delmasso (PRB) protocolou, na tarde desta segunda-feira (30), um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que pede a suspensão dos efeitos da resolução da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa).
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No documento, o deputado cita que, com o racionamento em vigor, “não pode haver cobrança de tarifa extraordinária”. Dessa forma, o aumento que virá a partir de junho seria de 0,93%, em vez dos 2,99% já definidos (soma dos reajustes ordinário e extraordinário). O projeto deve ser apreciado na Câmara Legislativa do DF nesta quarta-feira (2).
Decisão
A Adasa publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (30) que haverá um acréscimo de 2,99%. Apesar de críticas da população, o valor é bem menor que o pedido pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), de 9,69%.
O aumento de quase 3% é composto por 0,93% do Índice de Reajuste Tarifário (IRT), que é ordinário e anual, e que costuma acompanhar a inflação. A outra parte é de 2,06% de Revisão Tarifária Extraordinária (RTE), que é dada quando a Caesb alega desequilíbrio financeiro.
Neste ano, foi alegado que a perda de 9,32% nas vendas de água causou um déficit grande e que a estatal precisa corrigi-lo.