06/12/2018 às 07h19min - Atualizada em 06/12/2018 às 07h19min

#EUTENHOVERGONHADOSTF. SOMOS TODOS NÓS BANDIDOS, CORRUPTOS?

Notibras

#eutenhovergonhadostf! Chamem a Polícia Federal! Nós, cidadãos brasileiros bandidos, continuamos perdendo para os mocinhos. O marco da supremacia dominante veio de forma emblemática no julgamento do impeachment de Dilma Rousseff.

Em decisão de Ricardo Lewandowski, que seria fartamente qualificada pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto, de triplo carpado twist, promovido no Senado Federal, Dilma foi impedida de exercer a presidência, mas habilitada a disputar um cargo de senadora nas últimas eleições por Minas Gerais.

Não tente entender. A ex-“presidenta” tomou um toco como lição do tamanho de um trem dos mineiros e não foi eleita conforme a permissão facilitadora de Lewandowski. Castigo delicioso para deleite dos eleitores e amargo aos seus seguidores e defensores ginastas da Justiça.

Depois de dezenas de decisões e votos que poderiam favorecer sentenciados que Sergio Moro provou criminosos organizados, sua excelência do STF deixou claro sua propensão em conceder habeas corpus e até permitir entrevistas de dentro da cadeia do maior bandido da história, Lula da Silva. Com isso, Lewandowski manifestou a sua posição para a sociedade brasileira, sem rodeios: defenderá provavelmente decisões que favoreçam aqueles elementos integrantes da ORCRIM imbatível em desvios de recursos públicos, especialmente os líderes Lula e Dilma, de acordo com o pensamento que expõe no STF.O jornalista Reinaldo Azevedo de Veja manifestou opinião à época do julgamento: “a Constituição não separa a inabilitação da perda do cargo. Lewandowski tomou tal decisão por conta própria. E, tudo indica, já havia entendimentos subterrâneos para que assim fosse. O destaque é descabido. O que foi fraudado nesta quarta-feira foi a Constituição. A perda da função pública, segundo a Carta, é inseparável da condenação por crime de responsabilidade”.

Sua performance na Corte deixou claro isso ao entendimento dos brasileiros. De fato ele não esta só nessa empreitada, acima do bem e do mal, para desespero da consagrada Operação Lava Jato. Mas seus colegas nesse quesito não estão em questão agora.

Na terça, 4, em voo comercial, um brasileiro, Cristiano de Acioli, expressou sua insatisfação com as peripécias do STF, que julga reincidentes, dizendo isso diretamente ao ministro Ricardo Lewandowski.

Do alto de sua autoridade, com fundamento a ser ainda verificado, o magistrado solicitou a Polícia Federal. O cidadão Cristiano foi claramente intimidado em sua liberdade de expressão, uma vez que não ofendeu nem disse o que certamente gostaria de dizer, além de revelar a vergonha que tem do atual STF.

Direito dele. Afinal, são os bandidos que pagam o alto salário do ministro mocinho pouco admirado pela maioria da população. Gente que escolheu outro representante para presidir o Brasil, e não um das fileiras do PT, tão ofendido.

Juntem-se ao cidadão Cristiano Acioli todos aqueles que devem ter suas vidas esmiuçadas, reviradas, revolvidas, bisbilhotadas, investigadas, desvendadas, pela mesma Polícia Federal, nos últimos 15 anos. Esse processo deve ser visto com microscópio: conexões, viagens, telefonemas, contas de luz, de água, IPTU, IPVA.

Aliás, a PF é órgão também pago pelo contribuinte, cuja intervenção gera despesa aos cofres públicos. Não pode ser invocada em vão sob pena de ressarcimento. Agora que somos todos Cristiano Caiado de Acioli, correndo o risco de ter nossas vidas devassadas por solicitação de alguém insatisfeito com o ódio que conquistou, pelo comportamento incompreendido, vamos aguardar um pente fino na vida de todos nos últimos 15 anos.

E deixar de lado esse negócio far west. Já está definido: nós não somos os mocinhos, Acioli. Pelo menos por enquanto, pedimos vista. E paciência…


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