02/05/2019 às 07h18min - Atualizada em 02/05/2019 às 07h18min

Metroviários entram em greve. Paralisação começa nesta quinta-feira

Categoria tomou a decisão em assembleia realizada na noite desta quarta (01/05/2019). Segundo sindicato, só 30% dos servidores vão trabalhar

Em assembleia realizada com a categoria neste feriado de 1º de maio, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do DF (SindMetrô-DF) decidiu manter a greve prevista para começar a partir desta quinta-feira (02/05/2019). Durante a reunião, os dirigentes apresentaram a proposta oferecida pela empresa aos profissionais, mas ela foi rejeitada e a paralisação, que já havia sido anunciada, mantida.

De acordo com a assessoria da Companhia do Metropolitano, 18 dos 24 trens que geralmente funcionam no horário de pico estão rodando na manhã desta quinta, número mínimo para garantir a segurança dos usuários. A empresa diz que não tem de colocar apenas 30% da frota em circulação, como o sindicato da categoria deliberou. Todas as estações de embarque e desembarque estão funcionando, ainda segundo a empresa.

Em função da greve, a faixa exclusiva para ônibus na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) está liberada para fluxo de todos os veículos enquanto durar a paralisação. Já a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) continua com a operação na faixa reversa nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h30 às 19h45).
 

A assembleia reuniu pouco mais de 400 empregados na Estação Praça do Relógio, em Taguatinga, segundo balanço feito pela Polícia Militar. Na votação, 186 servidores foram favoráveis à greve e 73 contrários. Segundo o sindicato, 30% dos funcionários vão continuar trabalhando nos dias da greve e haverá oito trens rodando em horário de pico. Mas o Metrô garantiu um número maior.

“Caberá ao Metrô-DF definir a distribuição de servidores nas estações”, disse a diretora de Comunicação do SindMetrô-DF, Renata Campos. Procurada pela reportagem na noite de quarta-feira, a assessoria do Metrô-DF informou que “o SindMetrô-DF decidiu manter a greve apesar dos esforços do Governo do Distrito federal em realizar um acordo que evitasse a paralisação”. Segundo a companhia, nesta quinta-feira será definido o plano de ação para minimizar os transtornos aos passageiros.

A categoria rejeitou a proposta do governo, que ofereceu a manutenção, em sua integralidade, do Acordo Coletivo de Trabalho 2017/2019 e seus termos aditivos, pelo período de 1º de junho de 2019 a 1º de abril de 2020. O documento traz direitos relacionados a salários, reajustes, jornadas de trabalho, gratificações, adicionais, entre outros direitos.

O sindicato reclama que benefícios sociais reunidos em 52 cláusulas teriam sido cortados. Além disso, o Metrô não estaria cumprindo acordos coletivos, judiciais e sentenças da Justiça favoráveis à categoria desde 2015.
 

 
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Em assembleia realizada com a categoria neste feriado de 1º de maio, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do DF (SindMetrô-DF) decidiu manter a greve prevista para começar a partir desta quinta-feira (02/05/2019). Durante a reunião, os dirigentes apresentaram a proposta oferecida pela empresa aos profissionais, mas ela foi rejeitada e a paralisação, que já havia sido anunciada, mantida.

De acordo com a assessoria da Companhia do Metropolitano, 18 dos 24 trens que geralmente funcionam no horário de pico estão rodando na manhã desta quinta, número mínimo para garantir a segurança dos usuários. A empresa diz que não tem de colocar apenas 30% da frota em circulação, como o sindicato da categoria deliberou. Todas as estações de embarque e desembarque estão funcionando, ainda segundo a empresa.

Em função da greve, a faixa exclusiva para ônibus na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) está liberada para fluxo de todos os veículos enquanto durar a paralisação. Já a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) continua com a operação na faixa reversa nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h30 às 19h45).

A assembleia reuniu pouco mais de 400 empregados na Estação Praça do Relógio, em Taguatinga, segundo balanço feito pela Polícia Militar. Na votação, 186 servidores foram favoráveis à greve e 73 contrários. Segundo o sindicato, 30% dos funcionários vão continuar trabalhando nos dias da greve e haverá oito trens rodando em horário de pico. Mas o Metrô garantiu um número maior.

“Caberá ao Metrô-DF definir a distribuição de servidores nas estações”, disse a diretora de Comunicação do SindMetrô-DF, Renata Campos. Procurada pela reportagem na noite de quarta-feira, a assessoria do Metrô-DF informou que “o SindMetrô-DF decidiu manter a greve apesar dos esforços do Governo do Distrito federal em realizar um acordo que evitasse a paralisação”. Segundo a companhia, nesta quinta-feira será definido o plano de ação para minimizar os transtornos aos passageiros.

A categoria rejeitou a proposta do governo, que ofereceu a manutenção, em sua integralidade, do Acordo Coletivo de Trabalho 2017/2019 e seus termos aditivos, pelo período de 1º de junho de 2019 a 1º de abril de 2020. O documento traz direitos relacionados a salários, reajustes, jornadas de trabalho, gratificações, adicionais, entre outros direitos.

O sindicato reclama que benefícios sociais reunidos em 52 cláusulas teriam sido cortados. Além disso, o Metrô não estaria cumprindo acordos coletivos, judiciais e sentenças da Justiça favoráveis à categoria desde 2015.