Acusado de integrar uma quadrilha formada por travestis que extorquiam clientes, Paulo Rogério Vasconcelos informou às autoridades policiais do Distrito Federal que irá se apresentar nos próximos dias. No entanto, ele negou qualquer envolvimento com o grupo investigado pela 5ª Delegacia de Polícia (área central).
Paulo Rogério estava foragido na Espanha, mas já entrou em contato com os policiais civis. De acordo com os investigadores, o grupo marcava encontros em estabelecimentos de luxo do Setor Hoteleiro Sul, filmava as relações sexuais e, em seguida, espancava e extorquia as vítimas. Uma delas chegou a pagar R$ 22 mil para não ter as imagens divulgadas pelas criminosas.
Os encontros eram agendados a partir de aplicativos de relacionamentos e sites de prostituição. Geralmente, elas agiam em bandos de até quatro pessoas. Enquanto uma atendia o cliente, as demais prestavam auxílio, fazendo fotos e vídeos das cenas de sexo. Ainda dentro do quarto, a vítima era extorquida e, mesmo cooperando, acabava sendo agredida.