O Palácio do Planalto informou na noite desta segunda-feira (26/08/2019), que rejeitará ajuda de 20 milhões de euros – equivalente a cerca R$ 91 milhões – prometida pelo G-7, o grupo de países mais ricos do mundo, para auxiliar no combate a incêndios na Amazônia.
O Planalto não informou o motivo para recusar os valores. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) e ministros têm dito que “não há anormalidade” nas queimadas e que países europeus tentam fragilizar a soberania do Brasil sobre a floresta. A informação do Planalto, no entanto, contradiz o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que mais cedo disse que a ajuda do G7 era “bem-vinda”.
Bolsonaro voltou a se reunir nesta segunda com ministros para tratar dos incêndios na floresta. Após a conversa com o presidente, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse que a situação na Amazônia está “sob controle” e que cerca de 2.700 militares das Forças Armadas estão prontos para atuar na região.
Ainda nesta segunda, o governo teve novo embate com o presidente da França, Emmanuel Macron, que falou sobre a possibilidade de conferir status internacional à floresta. “Sobre a Amazônia falam o Brasil e os brasileiros, as Forças Armadas”, rebateu o porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros.