A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Formosa, concluiu o inquérito sobre o desaparecimento da estudante Natália Nunes Moura, de 24 anos, em Formosa. Os exames de DNA, feitos no Instituto de Medicina Legal (IML) de Goiânia, comprovaram que a ossada encontrada em 31 de outubro é da jovem, que saiu de casa para encontrar um homem, em 1º de outubro, e nunca mais voltou.
“Os fragmentos ósseos foram encaminhados para a Polícia Científica em Goiânia, para os exames periciais. Após o exame antropológico, verificou-se tratar de fragmentos da coluna de uma mulher menor de 40 anos. Realizado exame de comparação genética, ficou comprovado que, de fato, a ossada seria de Natália”, diz o delegado à frente das investigações em Formosa, Danilo Meneses.
O inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário.
Natália saiu de casa no começo de outubro, e deixou a filha com uma amiga, na intenção de encontrar um conhecido nas proximidades dos Projetos de Assentamento Vigilândia e Catalão. Na ocasião, a estudante disse que voltaria para casa no dia seguinte, mas não retornou.
Preocupada, a família passou a buscar informações sobre o paradeiro da jovem e registrou um boletim de ocorrência, em 6 de outubro. A princípio, as investigações do desaparecimento estavam com a 2ª Delegacia Distrital de Polícia. Depois, quando começaram a surgir indícios de que a jovem teria sido vítima de homicídio, o caso passou a ser investigado pelo GIH.
Os investigadores identificaram o homem que Natália teria ido encontrar e, diante de diversas contradições, representaram pela busca e apreensão do suspeito, em 28 de outubro. Primeiramente, foi expedido mandado de prisão temporária contra ele. Depois, por apresentar risco à investigação, a prisão preventiva foi deflagrada.
Veja vídeo do delegado Danilo Meneses explicando o caso:
A PCGO fez buscas nas proximidades da “Parada Vai Quem Quer”, na região rural de Formosa, na tentativa de encontrar qualquer sinal sobre o paradeiro da vítima. Em 31 de outubro, o Grupo de Investigação de Homicídios de Formosa, com o auxílio da equipe de papiloscopia e da Polícia Científica de Goiás, encontrou a ossada de um corpo humano.
Os fragmentos ósseos, parte de uma coluna vertebral e de uma escápula, estavam com marca de mordidas de animal. Indícios apontam que o suspeito tenha matado Natália e dado o corpo da jovem para cães devorarem. Os fragmentos foram recolhidos e encaminhados para os exames periciais a serem realizados em Goiânia. O resultado, comprovando que o corpo em questão é de Natália, saiu nesta quarta.