Polícia prende homem que bebia cerveja de outras pessoas em bar de Jussara

Irmã do suspeito de ameaçar vizinhos solicitou medida protetiva contra ele. Indícios apontam que ele toma remédio controlado

06/07/2025 07h05 - Atualizado há 10 horas
Polícia prende homem que bebia cerveja de outras pessoas em bar de Jussara
Homem é preso por ameçar vizinhos e difamar cunhado em Jussara (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Um homem de 36 anos foi preso suspeito de ameaçar e perseguir vizinhos além de difamar o cunhado em Jussara, a cerca de 225 km de Goiânia. A prisão foi realizada nesta quinta-feira (3), na casa do suspeito – que segue detido.

De acordo com o delegado Thiago Carvalho, responsável pela investigação, o suspeito vinha perturbando vários vizinhos e no intervalo de uma semana foram registrados cinco boletins de ocorrência contra ele. “Ele ia em um bar e lá no estabelecimento comercial, chegava e intimidava os clientes. Tomava cerveja dos clientes sem pedir e até ameaçou o próprio cunhado”.

O homem ainda difamou o cunhado e o acusou de ter cometido um crime, fato que o delegado constatou ser uma mentira inventada pelo detido. A irmã do suspeito solicitou uma medida protetiva contra ele. Indícios analisados pela polícia apontam que ele toma remédio controlado.

“Teve ameaça, difamação e vias de fato, inclusive com o cunhado dele. Aí a gente representou pela prisão preventiva para resguardar ordem pública porque ele estava incomodando diversas vítimas”, destacou o delegado.

O suspeito foi levado para a delegacia, onde prestou depoimento. Até o fechamento desta reportagem, ele não havia passado por audiência de custórdia, mas segue recolhido na Unidade Prisional de Jussara à disposição do Poder Judiciário.

Suspeita de difamar

A advogada Suzana Ferreira da Silva foi condenada a 7 anos e 4 meses de prisão em regime semiaberto por crimes contra a honra do promotor Milton Marcolino dos Santos Júnior. A decisão foi proferida pela juíza Wilsianne Ferreira Novato da 1ª Vara Criminal de Aparecida de Goiânia.

Os crimes cometidos incluem injúria qualificada racial, calúnia e difamação, que ocorreram em setembro de 2021, quando Suzana ofendeu a dignidade e decoro do promotor em um podcast no YouTube, utilizando elementos racistas e imputando falsamente ao promotor a prática de crime. Novos fatos em fevereiro de 2023 motivaram o aditamento da denúncia com o crime de difamação. Além da pena de prisão, Suzana também foi condenada a pagar uma indenização de R$ 30 mil à vítima.


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