20/05/2022 às 01h38min - Atualizada em 20/05/2022 às 01h38min

Criticar sem participar, não justifica!

Qualquer crítica, até a supostamente “construtiva”, subterfúgio de pseudos líderes, têm um caráter destrutivo, poderoso e único.

Você está pronto para mudar e ser um líder agradável e respeitado por todos? Fica o convite para deixarmos junto um legado de pessoas experimentadoras.

É certo que para muitos que me conheceram no passado vai soar muito estranho vindo de uma cara como eu, afinal, sou um crítico por natureza. Porém, em algum ponto da minha vida, descobri que não existe tal coisa como “crítica construtiva”. As críticas têm um caráter destrutivo, poderoso e único.

Então, toda crítica, da maneira como conhecemos, é destrutiva. Então, eu lhe convido a trocar a expressão “crítica construtiva” por outra que represente melhor o significado oculto do que, em teoria, se pretende; “ensinamento”, “questionamento” ou qualquer coisa que esteja de fato ligado à criação, construção.

Quem critica não quer ensinar ou construir nada, quer causar mal-estar alheio e alimentar seu próprio ego, pois o tom de uma crítica é sempre negativo, destrutivo. Caso contrário, não teríamos sempre que avisar ao outro que “faremos uma crítica construtiva”. É como dizer: “vou detonar você e sua gestão. Vai acabar com o teu conceito, mas não se aborreça comigo, tá legal?”.

Como já disse no parágrafo acima, sou crítico, detalhista. Mas, de algum tempo pra cá (tem pouco tempo) decidi mudar minha forma de como abordo as pessoas. “Críticas construtivas” se tornaram “questionamentos”, de forma que, no lugar de apontar uma suposta falha, eu questiono “como aquilo poderia ser feito de outra forma”.
E, quando estou emitindo uma opinião, deixo claro que se trata de minha opinião, nada mais. Quem a escuta tem o direito de gostar (ou não), mas, jamais, pode questionar uma opinião. É como gosto, cada um tem o seu.

As pessoas reagem melhor quando são levadas a repensar seus atos, através de um questionamento feito com moderação e de forma educativa. As chamadas “devolutivas” são perguntas que “devolvemos” às pessoas após uma colocação ou atitude.

Por exemplo: fulano chega e reclama para você de um trabalho mal elaborado. Em vez de criticar a atitude (ou ajudar a falar mal), você dá uma devolutiva: “você já pensou em mostrar pra ele que entende do assunto e ele esta fazendo de forma errada? Já tentou conversar com ele?”. É impressionante o poder de transformação das “devolutivas”, de forma que, com o passar do tempo, criamos o hábito de nos questionar antes de agir. Afinal, a maior transformação vem de nós mesmos,  que é o melhor jeito de promover o uso da razão, no lugar de desmotivar o próximo!

Uma vez que o questionamento é aprendido, é importante lembrarmos do “reforço positivo”, ou, simplesmente, elogio. Vivemos em uma sociedade viciada em criticar, cobrar resultados e punir quando eles não chegam.


Ei, e se você fosse o prefeito da sua cidade? Se você fosse prefeito (a) da sua cidade, quais seriam as suas metas?

Como cidadão, você seria capaz de listar os problemas que afetam o nosso dia a dia como o transporte público, calçadas irregulares, falta de faixa de pedestres, trechos que precisam de limpeza e muito mais, e levar como forma de contribuir com a prefeitura ao invés de somente fazer parte do problema.

Imagine então assumir o papel de prefeito e ter que se preocupar com esses problemas e todas as outras responsabilidades do cargo. O que você faria?

E se eu te disser que você não precisa ser prefeito (a) da sua cidade, vereador ou político de qualquer natureza para ajudar a torná-la melhor?  Creio que, com pequenas atitudes você pode participar diariamente para ajudar a sua cidade. 

 
 

A primeira forma de colaborar com a sua cidade

Quando não havia grandes cidades como as que temos agora, as pessoas moravam em comunidades e tomavam as decisões juntas sobre o que seria melhor para elas como um todo. Com o passar dos anos, surgiu à necessidade de eleger representantes para o povo, a única tarefa dessas pessoas seria administrar a comunidade e garantir o bem-estar dos seus moradores. 

Mesmo que as pessoas queiram participar mais da tomada de decisões, a necessidade de eleger representantes persiste até os dias atuais. Afinal, nossas cidades têm milhares de pessoas e seria complicado para reuni-las e decidir sobre o que deve ser feito o tempo todo.

Através das eleições, utilizamos o nosso direito ao voto para decidir quais são os melhores representantes para a nossa cidade, levando em consideração qual deles apresenta ideias mais semelhantes às nossas. Apesar de muitos se deixarem levar pela prática do toma – lá - dá - cá, do paternalismo conhecido como cabide de emprego para os familiares, um telhado novo para sua casa, uns tijolos... etc., A Escolha democrática e consciente, tem sido uma das maneiras que temos de ajudar a cidade, mas não a única, pois também podemos fazer parte do “partido da cidade”. 

O Partido da Cidade

Você pode ser a favor ou contra o atual governo da sua cidade, pode ser politicamente engajado ou fazer parte do time que não está muito ligado à política, mas uma coisa é certa: você tem o poder para tornar a sua cidade melhor.

Antes das ideologias políticas, do projeto de poder pessoal e não coletivo é importante ser parte do partido da cidade, termo que deve ser utilizado para dizer que você deve pôr o bem-estar da cidade antes das suas divergências em relação às prioridades do governo. Afinal, o governo muda a cada quatro anos e você não precisa esperar todo esse tempo para mudar positivamente a sua cidade.

Então, seja a partir de hoje membro do PARTIDO DA CIDADE, representando uma comunidade e não seus interesses políticos-pessoais, levando suas ideias ao Executivo de seu município, mostrando que você está ali para somar em busca de benfeitorias que melhorem a qualidade de vida da população.

Criticar sem participar, não justifica!



 
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »