Hospitalizada após cheirar “pimenta de bode” na última sexta-feira (17) e ter uma reação alérgica, Thais Medeiros de Oliveira, de 25 anos, segue internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da Santa Casa de Anápolis em estado crítico. Ela está intubada.
Conforme informações divulgadas pela imprensa, a jovem almoçava na casa do namorado, na Vila Jaiara, em Anápolis, quando passou mal. Segundo o namorado da vítima, ela conversava sobre pimenta com os sogros, quando passou a iguaria no nariz e cheirou.
Ainda de acordo com ele, a garanta dela começou a coçar e, depois, ela perdeu as forças, sendo levada para o Hospital Evangélico Goiano (HEG), onde precisou ser reanimada. Em seguida, a jovem foi encaminhada à Santa Casa, já no sábado (18).
A unidade de saúde informou que ela chegou ao local com diagnóstico de pós-parada cardiorrespiratória por insuficiência respiratória aguda. Atualmente, ela está intubada, em ventilação mecânica, necessitando de medicações para controle de pressão arterial em doses elevadas e sedada.
“Hoje, a paciente encontra-se em ventilação mecânica e sedada, permanece necessitando de medicações para controle pressórico, porém, com menor dose e mais estável. Submetida hoje a tomografia de crânio e tórax para avaliação de quadro neurológico e pulmonar. O estado segue crítico, recebendo cuidados intensivos.”
Segundo a família, ela nunca teve uma reação alérgica tão forte. Ela teria ficado sem oxigenação no cérebro por oito minutos, conforme a mãe, a manicure Adriana Medeiros, ao G1. Além disso, a jovem estaria com quadro de pneumonia. O hospital não confirmou nenhuma destas informações. Thais é trancista e tem duas filhas, de 6 e 7 anos.
Confira a nota da Santa Casa na íntegra:
“A paciente Thais Medeiros de Oliveira, 25 anos, segue internada na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) da Santa Casa de Anápolis.
A paciente, previamente asmática, foi admitida em leito de Terapia Intensiva da unidade hospitalar no dia 18/02, vinda por regulação externa, com diagnóstico de pós-parada cardiorrespiratória por insuficiência respiratória aguda. Encontrava-se intubada, em ventilação mecânica, necessitando de medicações para controle de pressão arterial em doses elevadas e sedada.
Hoje, a paciente encontra-se em ventilação mecânica e sedada, permanece necessitando de medicações para controle pressórico, porém, com menor dose e mais estável. Submetida hoje a tomografia de crânio e tórax para avaliação de quadro neurológico e pulmonar.
O estado segue crítico, recebendo cuidados intensivos.”