24/11/2023 às 07h33min - Atualizada em 24/11/2023 às 07h33min

Professor de Educação Física vira réu por crimes sexuais contra alunos de vôlei em Anápolis

A promotora pede a condenação do professore de educação física por estupro de vulnerável, violação sexual e corrupção de menores

Ilustração

A Justiça em Anápolis recebeu, na terça-feira (21), a primeira de uma série de denúncias do Ministério Público de Goiás (MPGO) contra o professor de Educação F.P.L.C.P.A., de 34 anos. Agora réu, ele responde pela prática de crimes sexuais contra alunas e alunos adolescentes que integram colégio onde o acusado ministrava aulas de vôlei. O homem foi preso em setembro, em Anápolis, na região Central de Goiás.

Segundo o Ministério Público, foram identificadas, até agora, 25 vítimas e, para facilitar a tramitação dos processos, a promotora de Justiça Carla Brant Corrêa Sebba Roriz optou por desmembrar as denúncias de cinco em cinco vítimas. Além das vítimas já identificadas, a Polícia Civil está apurando outros relatos.

Professor de educação física é acusado de estupro de vulnerável e outros crimes, em Anápolis

A promotora pede a condenação do professor de educação física P. L. C. pelos crimes de estupro de vulnerável, violação sexual mediante fraude e corrupção de menores, previstos no Código Penal.
O denunciado também é acusado da prática de crime de homofobia.

Professor de vôlei registrava abusos, aponta MP

Nesta primeira denúncia, são detalhados os delitos cometidos pelo professor de educação física contra cinco adolescentes com idades entre 13 a 17 anos, no período entre 2018 e 2023. São meninas e meninos, um deles, inclusive, com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Na peça acusatória, o MP detalha as várias condutas de assédio, abuso e violações que teriam sido cometidas pelo acusado, salientando a relação íntima de confiança, amizade e aconselhamento que ele teria desenvolvido com as vítimas em razão de seu trabalho como professor de vôlei na unidade de ensino em Anápolis.

Nestes casos específicos, a promotora relata que o professor de vôlei praticou reiteradamente atos libidinosos comseus alunos, além de divulgar essas ações e fotos em redes sociais.

A denúncia abrange ainda submissão de criança ou adolescente a vexame ou constrangimento e de disponibilizar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.

Indenização
O Ministério Público pediu ainda que seja fixada uma indenização mínima pelos danos morais sofridos pelas vítimas, indicando o valor de R$ 8 mil para cada uma.


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