13/08/2024 às 06h46min - Atualizada em 13/08/2024 às 06h46min

Homem que passou 40 dias internado no Hugol foi morto pela própria mulher com golpes de picareta

A suspeita, de 56 anos de idade, agrediu o marido com três golpes de picareta no rosto

​Homem que passou 40 dias internado no Hugol foi morto pela própria mulher com golpes de picareta (Foto: Polícia Civil)

O homem que morreu neste sábado (10/8) após passar mais de 40 dias internado em decorrência de um suposto espancamento foi atacado pela própria mulher com golpes de picareta, em Catalão, região Sudeste de Goiás. Inicialmente, a esposa afirmou que o companheiro chegou em casa ferido e atribuiu a causa à agressão de terceiros. No entanto, caso foi elucidado pela Polícia Civil.
 
O caso aconteceu no dia 29 de junho deste ano e, segundo as investigações, a suspeita, de 56 anos, agrediu o marido com três golpes de picareta na cabeça, causando lesões no rosto, no crânio e na mandíbula. Após o fato, a mulher acionou o socorro e informou que Rafael Soares havia chegado em casa machucado após ter caído sozinho no chão.

Homem foi morto pela esposa com golpes de picareta; mulher apresentou versões divergentes

As buscas se iniciaram após a Polícia Civil levantar mais informações diante da gravidade das lesões. A partir daí, foram encontradas contradições nas declarações da esposa de Rafael, que em outra versão afirmou que o marido tinha sido espancado por terceiros.

A disparidade das informações resultou prisão da agora investigada. Testemunhas disseram que a vítima chegou em casa bem e não ferido como a companheira disse. O laudo pericial apontou a casa como local das agressões.
 
A mulher foi encaminhada para o Centro de Prisão Provisória e está à disposição da Justiça.

Relembre o caso
Rafael Soares, de 36 anos morreu no último sábado (10/8) após mais de 40 dias internado no Hugol com lesões o rosto, no crânio e na mandíbula. Inicialmente, segundo a própria mulher, Rafael deu entrada no hospital após ser agredido na saída de um bar.

O caso aconteceu no dia 29 de junho. Naquela data, Rafael estava em um bar com a mulher quando, supostamente, ela decidiu ir para casa. O homem, porém, permaneceu no estabelecimento.
 
Ainda segundo a mulher, que se dizia testemunha do caso, a vítima chegou em casa ferida cerca de 20 minutos depois, quando o socorro foi acionado.
 
Segundo o Corpo de Bombeiros, Rafael estava com múltiplas lesões no rosto, crânio e mandíbula, além de hemorragias no nariz e no ouvido.
 
Ele foi encaminhado para a Santa Casa de Catalão e depois transferido para o Hugol, onde morreu 40 dias depois.


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