Homem ameaça juiz e tenta forçá-lo a mudar decisões judiciais em Corumbá

O suspeito está envolvido em um processo judicial pela posse de terras na região

07/04/2025 08h44 - Atualizado há 9 horas
Homem ameaça juiz e tenta forçá-lo a mudar decisões judiciais em Corumbá
Buscas foram realizada na casa do suspeito após a prisão (Divulgação PCGO)

Um homem de 53 anos foi preso suspeito de coagir um juiz em Corumbá de Goiás para que ele mudasse suas decisões em um processo pela posse de uma fazenda. De acordo com a Polícia Civil (PCGO), o suspeito ficou inconformado com o andamento da ação e, acreditando que conseguiria pressionar o magistrado a recuar, decidiu intimidá-lo. A prisão aconteceu no sábado (5) após uma ação realizada pela delegacia local e pelo Grupo Especial de Investigações Criminais (GEIC) de Anápolis.

A investigação começou após informações que foram compartilhadas com a Divisão de Inteligência e Segurança Institucional do Tribunal de Justiça de Goiás. Segundo as apurações, o homem que é morador de Alexânia, está envolvido em um processo judicial pela posse de terras na região. Depois de ficar sabendo sobre andamento do caso, ele começou ameaçar os servidores da justiça e não satisfeito passou a coagir o próprio juiz, tentando pressioná-los a mudar as decisões proferidas no processo.

Em um dos episódios mais graves que aconteceu durante a fase de execução da sentença, o homem foi até o fórum de Corumbá, onde o processo tramitava, e afirmou que daria voz de prisão em flagrante ao juiz caso a decisão não fosse alterada a seu favor. Além disso, proferiu ameaças de que poderia acontecer invasão de propriedade e até de morte, caso o magistrado não recuasse das decisões.

As intimidações contra o magistrado não cessaram e o suspeito fez novas ameaças na última quinta-feira (3/4). Diante da persistência da conduta criminosa, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) representou pela prisão preventiva do suspeito, que foi cumprida neste fim de semana, logo após a expedição de um mandado judicial.

O homem foi detido e segue à disposição da Justiça. O nome do suspeito não foi divulgado e sua defesa não foi localizada. O espaço permanece aberto para manifestações.


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