Segundo informações da corporação, o estudante estava em uma fazenda de parentes na cidade de Nova Roma, no norte de Goiás. Os policiais chegaram à paisana e pegaram o suspeito de surpresa, após receberem uma denúncia anônima.
O jovem disse aos investigadores que foi orientado a se esconder para sair do flagrante. Pela manhã, a Justiça de Goiás havia decretado a prisão preventiva do aluno. À tarde, o corpo do docente foi enterrado no cemitério de Taguatinga.
Nesta segunda-feira (02/09/2019), às 16h, moradores de Águas Lindas pretendem fazer uma passeata para cobrar maior presença policial no colégio onde aconteceu a tragédia. O tema também foi tratado entre o prefeito da cidade, Hildo Candango, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM).
O prefeito reconheceu que a escola não tinha agentes de segurança e pediu, em caráter de urgência, que pelo menos uma patrulha escolar fosse instituída no município goiano. “É uma reivindicação antiga da comunidade. O governador se mostrou sensível”, afirmou o prefeito, que acompanhou o enterro do professor no cemitério de Taguatinga.
O clima é de revolta pela maneira como o docente, um homem de temperamento tranquilo e afetuoso, foi morto. Os estudantes relatam que o professor de Geografia era muito mais do que um educador. “Ele era muito próximo da gente, um amigo, que sempre nos aconselhava nas dificuldades”, lembrou Victória Oliveira da Silva, 13, do 8º ano. O Bruno estava na escola há dois anos e a proximidade que mantinha com os alunos chamava a atenção. “Nossa escola nunca mais será a mesma. Ele era um professor exemplar”, afirmou Sarah Carvalho, 14, também do 8º ano.