Assédio sexual: prefeito de Luziana (GO) ficará mais seis meses afastado

Cristovão Tormin já estava fora do comando do município goiano há 120 dias. Com nova decisão, afastamento vai até dezembro

20/06/2020 07h21 - Atualizado em 20/06/2020 às 07h21
Oprefeito de Luziânia (GO) Cristovão Tormin (PSD) permanecerá afastado do cargo por pelo menos mais seis meses. A decisão é da juíza Luciana Oliveira de Almeida, que analisa o caso em que o chefe do Executivo municipal é acusado de importunação sexual servidoras da prefeitura. Iniciado em fevereiro, o prazo de afastamento anterior venceria nesta sexta-feira (19/06).
 

Pelo menos três mulheres acusam o político de assédios sexual e moral. De acordo com a denúncia, que corre em sigilo no Ministério Público de Goiás (MPGO), Tormin teria feito as investidas contra servidoras e ex-servidoras da prefeitura.

O próprio MPGO pediu que o prefeito se mantivesse afastado do cargo para evitar intimidações às mulheres que o denunciaram. A determinação da Justiça era que ele cumprisse 120 dias de afastamento, inicialmente.

Fantasmas

Cristovão Tormin também é investigado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) por acusação de contratar funcionário fantasma. O órgão apura a nomeação de Joaquim Chaves de Freitas Carvalho no cargo de chefe de Divisão de Atividades Recreativas, da Secretaria de Esporte e Lazer.


  • Ir para GoogleNews
Notícias Relacionadas »