O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), voltou a defender a reforma tributária, desta vez durante cerimônia de posse como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, nesta quarta-feira (4/1). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, estavam presentes no evento.
O chefe da pasta argumentou que o fortalecimento da indústria “passa, invariavelmente, pela redução do custo-Brasil e pela melhoria do ambiente de negócios do país”. Nesse contexto, uma “reforma tributaria é fundamental”, emendou.
Alckmin justificou a proposta lembrando que, durante a campanha, visitou fábricas de diferentes categorias no interior de São Paulo, acompanhado do então candidato ao governo de São Paulo e agora ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e todas elas teriam repetido a necessidade da “simplificação tributária”.
A proposta de rever o sistema tributário brasileiro havia sido ventilada pelo vice-presidente antes mesmo da posse. Segundo ele, a retomada de projetos relacionados ao tema que tramitam no Congresso Nacional é um dos pilares para equilibrar a economia. Contudo, Alckmin não detalhou como pretende conduzir uma eventual reforma.
Propostas para a Indústria
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, foi empossado ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, na manhã desta quarta-feira (4/1), no Palácio do Planalto. A cerimônia estava prevista para as 11h, mas começou às 11h24 por causa de filas para entrar na sede do governo federal, em Brasília.
Na prática, a pasta tem como função promover o desenvolvimento industrial do país, contribuindo para o crescimento econômico por meio da intensificação do comércio exterior e do fortalecimento do mercado interno.
“Determino que sejamos claros quanto aos nossos propósitos. Hora de união e reconstrução. O esforço de reindustrializar o Brasil e de aperfeiçoar nossa indústria e incluir os trabalhadores na economia não são tarefas episódicas, mas obra de todo o governo comprometido com o futuro melhor e justo para o povo”, afirmou Alckmin.